O amieiro, Alnus glutinosa, também conhecido vulgarmente por bétula alnus, aliso, alno ou humero, é uma árvore pertencente à família das Betulaceae. Não deve confundir, no entanto, com o amieiro-negro, um arbusto medicinal de outra família botânica, com propriedades distintas.
Distribuído por todos os continentes, o amieiro é também frequente em Portugal, e as suas propriedades medicinais dão-lhe grande destaque na área da fitoterapia, salientando-se as suas acções anti-iflamatória e hepatoprotectora.
O interesse medicinal reside nas folhas, raízes e partes da casca do tronco e ramos, que podem ser usadas em infusões, para ingestão ou uso externo, ou das quais se obtém o extracto para elaboração de suplementos alimentares (cápsulas, xaropes ou outros suplementos compostos). Estas estruturas da planta são particularmente ricas em princípios activos importantes, como ácido ascórbico (vitamina C), taninos, alicina, alina, cálcio, ferro, fósforo, magnésio, niacina, óleos essenciais, potássio, tiamina (vitamina B1) e vitamina A.
Em virtude da sua composição, são atribuídas ao amieiro as propriedades preventivas e terapêuticas que se enumeram abaixo:
De referir que, algumas condições de saúde podem constituir contra-indicação para o uso do amieiro, pelo que deverá sempre aconselhar-se com um profissional de saúde para o efeito. Por exemplo, não deverá ser utilizado nos casos de obstrução das vias biliares, inflamações do trato gastrointestinal, como esofagite, gastrite, úlceras gastro-duodenais, colite, doença de fígado grave, estando também contra-indicado para doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.
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