A inflamação de algumas partes do tubo digestivo é um problema prevalente na população portuguesa, sendo as mais comuns a inflamação do esófago, ou esofagite, a inflamação do estômago, ou gastrite, e a inflamação do cólon, ou colite.
O facto de existir um ou mais órgãos deste sistema inflamados provoca alterações ao nível da digestão, que variam consoante o órgão afectado. Os próprios sintomas variam consoante o órgão que esteja em causa, podendo ir de desconforto ou digestão dificultada até deficiências na absorção de nutrientes.
Sendo que, em geral, a abordagem nutricional efectuada tem como objectivo melhorar os sintomas decorrentes da inflamação, esta varia consoante o órgão afectado.
Esofagite
Na maioria dos casos é causada por refluxo gástrico. Para reduzir o refluxo, evite:
- Deitar-se depois da refeição
- Ingerir alimentos ou bebidas em quantidades exageradas, principalmente no período da noite
- Consumir bebidas alcoólicas ou gaseificadas
- Alimentos ricos em gordura
- Consumir refeições muito condimentadas
- Juntar bebida às refeições principais
Gastrite
Caracterizada pela irritação da mucosa do estômago, pode ser potenciada pela ingestão de alguns alimentos, tais como:
- Citrinos e outros frutos ácidos, como ananás e abacaxi, kiwi, morangos, frutos silvestres
- Especiarias e outros condimentos
- Alimentos gordos, como os lacticínios e as confecções com elevado teor de gordura, como fritos, guisados, assados com gordura, etc
- Bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas e bebidas estimulantes, como o café ou o chá preto e verde
- Cacau
- Vegetais indegestos, nomeadamente a cebola, tomate, pepino e pimento
- Aditivos, como corantes, conservantes, e até alguns adoçantes
O caso específico do leite deve ser avaliado de forma individual, uma vez que há pessoas que sentem desconforto com o seu consumo, enquanto outras não sentem quaisquer sintomas.
Existem alguns alimentos cujo consumo é benéfico para quem sofra de gastrite, nomeadamente:
-vegetais de folha verde escura
- frutas não ácidas, como maçã, pêra, banana, papaia, melão e melancia, etc
- cereais não refinados, pão de mistura, centeio ou integral, arroz e massa integrais
- gelatina
- iogurte e queijo fresco
- ovo cozido, carne magra e peixe
- chás e infusões
Colite
Devendo-se a uma hipersensibilidade do cólon a alguns alimentos e/ou a situações de stress, caracteriza-se por períodos de trânsito intestinal regular alternados com períodos de trânsito intestinal alterado, quer por obstipação, quer por diarreia, podendo, em alguns casos, ocorrer ambas as situações.
Assim, os cuidados nutricionais a ter em conta diferem consoante se verifique a presença de obstipação ou de diarreia, incluindo, de uma forma geral, a ingestão de fibra e a exclusão ou diminuição da ingestão de alimentos que são mais propensos a causar intolerâncias, como lacticínos, ovo, fermento, café, cacau, condimentos, molhos, citrinos, bebidas alcoólicas e refrigerantes, açúcar e alimentos açucarados, adoçantes, almentos ricos em gordura e alimentos que provocam fermentação no organismo, como couves, brócolos, cebola, pimentos, leguminosas, etc.
Em caso de obstipação:
- Evite o consumo de alimentos naturalmente obstipantes, como a banana, a cenoura cozida, o arroz e o seu caldo de cozedura e cereais refinados e derivados (massas, pão branco, etc)
- Consuma produtos hortícolas, crus e cozidos
- Adicione sementes alimentares à sua alimentação
- Prefira arroz e massa integrais e batata doce
- Invista no consumo de fruta com casca, kiwi, ameixas, manga e papaia, ricas em fibra insolúvel, que ajuda a diminuir a obstipação
- Beba cerca de 2 litros de água por dia
Em caso de diarreia:
- Evite consumir alimentos ricos em fibras insolúveis, como legumes crus e de folha verde escura, frutas com casca, kiwi, ameixa, manga, papaia, cereais integrais e derivados e leguminosas
- Prefira ingerir arroz bem cozido e, eventualmente, a água da cozedura
- Batata
- Cenoura, abóbora ou nabo bem cozidos
- Fruta cozida, assada ou em puré
- Pão branco ou de mistura
- Água, chás e infusões, preferencialmente fora das refeições.
Tenha em atenção que estas são recomendações gerais, e que, no caso das inflamações do tubo digestivo, um dos factores preponderantes para o sucesso do tratamento é a individualidade, pelo que é importante consultar um médico, de forma a fazer um diagnóstico preciso, e é importante perceber, no seu caso específico se, para além dos alimentos referidos, há algum ao qual seja intolerante e cujo consumo deva reduzir. Assim, consulte sempre um profissional de saúde.
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