O quitosano, ou quitosana, é um polissacarídeo não digerido pelo organismo humano, e que provém da quitina existente na casca (exoesqueleto) dos crustáceos, como o camarão, por exemplo.
Pelo facto de o nosso organismo não ter enzimas capazes de digerir esta molécula, o quitosano funciona como uma fibra solúvel, passando pelo trato digestivo sem ser absorvido. É precisamente nesta sua característica que assenta o interesse na saúde humana, com vantagens no tratamento do excesso de peso e obesidade, da obstipação (ou prisão de ventre), no controlo dos níveis de colesterol sanguíneo e, ainda, na regulação da glicémia (açúcar do sangue).
O quitosano encontra-se disponível na forma de suplemento dietético, simples ou integrado em composições com outros ingredientes, geralmente destinado à redução do apetite, bloqueio da absorção de gorduras e hidratos de carbono ou, ainda, em suplementos destinados à normalização dos níveis de gorduras sanguíneos, nomeadamente doo colesterol e dos triacilgliceróis (ou triglicerídeos).
Os efeitos como regulador do apetite e inibidor da absorção de gorduras e hidratos de carbono do quitosano são, desde logo, úteis no âmbito dos regimes de emagrecimento. A regulação do apetite decorre do seu comportamento como fibra, molécula não digerida com grande capacidade de retenção de água na sua estrutura, aumentando expressivamente o seu volume no trato gasto-intestinal; no estômago, ajuda na redução do apetite após as refeições, fazendo com que se sinta saciado(a) com muito menos quantidade de alimento; no intestino, contribui para a hidratação e aumento do bolo fecal (volume das fezes) e, assim, para a regularização do trânsito intestinal.
Por outro lado, a acção bloqueadora da absorção de gorduras e hidratos de carbono, decorrente da sua capacidade de retardamento da acção das lipases (enzimas responsáveis pela digestão dos lípidos ou gorduras) e de fixação de água e nutrientes na as estrutura, impedindo a sua absorção durante a digestão e arrantando-os consigo para eliminação através do intestino, ajuda a reduzir também a absorção de calorias das refeições, contribuindo também, deste modo, para a perda de peso.
A capacidade do quitosano de complexação (ligação) com gorduras (incluindo o colesterol) e moléculas de hidratos de carbono, não absorvidos e depois eliminados através das fezes, contribui também para a redução dos níveis de colesterol e triacilgliceróis do sangue e, ainda, para o controlo da glicémia após as refeições, particularmente útil na regulação da fome ao longo do dia e, muito importante, na prevenção e controlo da diabetes.
O quitosano é um suplemento considerado seguro para a maioria das pessoas, contudo, deve ter em atenção que a sua capacidade de fixação de água e nutrientes na sua estrutura pode acarretar também a não absorção de fármacos, suplementos ou outros nutrientes não calóricos dos alimentos, nomeadamente as vitaminas lipossolúveis (solúveis em gorduras): vitaminas A, D, E e K. Para prevenir a interação indesejável como a absorção de outros elementos importantes, basta simplesmente que a toma de quitosano seja planeada de forma a ser separada por algum tempo da ingestão de outros alimentos, fármacos ou suplementos, avaliação que pode (e deve) ser feita com o aconselhamento de um profissional de saúde credenciado.
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