O que acontece nas dietas yô-yô

O que acontece nas dietas yô-yô

Ora perde para o Verão... ora aumenta pelo Natal... Acima e abaixo como um elevador, uma a duas vezes no ano, assim são as dietas yô-yô. É mais comum do que imagina, afecta homens e mulheres de todas as idades e nada tem de inocente, pois as oscilações bruscas de (muito) peso podem, a longo prazo, prejudicar a sua saúde.

 

Sabe-se que dietas muito baixas em calorias podem desencadear mecanismos hormonais que aumentam o apetite no final da dieta, fazendo com que comece a comer em demasia, sem controlo do apetite, após perder os quilos que queria. Isto parece dever-se à leptina, uma hormona que regula o apetite. Considerando que “mais leptina = menos apetite”, sabe-se que quando ingere muito menos calorias do que o habitual e perde peso (gordura), a concentração de leptina baixa, de modo que “menos leptina = mais apetite”.

 

Outra consequência grave das oscilações bruscas de peso é que, nas dietas hipocalóricas em geral se perde tanto peso em musculo como em gordura, a não ser que se trate de uma dieta cetogénica e/ou que haja actividade física regular, fazendo com que mantenha parte da massa muscular. Quando perde músculo, perde metabolismo, pois a massa muscular é um dos principais tecidos consumidores de calorias, muito superior às necessidades energéticas para manter a massa gorda. Por este motivo, também aumentará de peso mais facilmente do que antes, pois o seu metabolismo está mais lento com menos músculo.

 

O stresse está também relacionado com uma alimentação desequilibrada e pobre, na medida em que a dieta pode despoletar ou agravar o stresse. O stresse, por sua vez, está associado a maior descontrolo do apetite (binge-eating) e maior risco de aumento do peso, associado à maior libertação de hormonas como o cortisol. Evite, por isso, dietas ‘loucas’ que podem causar carencias alimentares, alterar os padrões de sono e, consequentemente, desencadear o stresse.

 

O seu coração também não beneficiará do aumento repentino do peso, ainda que possa melhorar com perdas de peso acentuadas. A rápida recuperação do peso irá certamente causar mais esforço cardíaco e vascular, aumentando o risco de doença cardiovascular.

 

Por fim, de que referir que, mesmo não culpando o tipo de dieta que faz (mais ou menos restrictiva), é impossível não culpar a falha na mudança de hábitos para a vida, isto é, a verdadeira educação alimentar necessária para que consiga manter um peso saudável e longo prazo.

Com a promessa (habitual) de emagrecer rapidamente, falamos da famosa dieta da banana matinal. Como o nome indicada, passa por consumir banana pela manhã, mas não só.

 

Esta dieta foi uma “febre” no Japão, de onde é originária. O conceito foi criado por um casal japonês: a mulher, farmacêutica, e o marido, terapeuta de medicina tradicional chinesa.

 

A dieta aconselha ao consumo de fruta e ao auto-conhecimento no que respeita à sensação de fome e à sensação de saciedade. O jantar deve ser feito pelas 20 horas, contudo, a quantidade e o que come ao almoço/jantar não é tão importante; o que importa é que, a estas duas refeições, coma o habitual mas pare de comer quando estiver 80% cheio (saltando, pois, a sobremesa).

 

O plano alimentar recomenda ainda que faça um diário alimentar e que vá para a cama até à meia-noite de forma a dormir o suficiente. Ainda, refere algumas regras no que comer:

·         o pequeno-almoço deve ser uma banana e um copo de água , ambos à temperatura ambiente. Se sentir fome, deve aguardar 15-20 minutos e ingerir outro alimento;

·         ao almoço e jantar, pode comer o que quiser, parando de comer um pouco antes de se sentir completamente cheio e saltando a sobremesa;

·         apenas lhe é permitido um snack por dia, à tarde, que também é a única altura do dia em que seria permitido comer um doce;

·         a dieta desaconselha, ainda, o consumo de gelados e de leite ou derivados.

 

O plano parece simples e fácil de por em prática, contudo, não existem evidências de que resulte no perda de peso. A acontecer, é certo que se deve à menor ingestão de calorias ao longo do dia e não propriamente ao facto de comer uma banana (ou outra fruta) pela manhã.

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