Geleia de agave

Geleia de agave

A geleia de agave, também conhecida como néctar de agave, é mais um dos produtos “da moda” dos últimos tempos, sendo uma popularizada alternativa aos adoçantes tradicionais. No entanto, deve saber que nem todos os produtos da moda são assim tão saudáveis ou, pelo menos, não devem de ser utilizados indiscriminadamente por serem naturais.

 

A geleia de agave é uma alternativa ao açúcar e outros adoçantes, com alguns benefícios e outras limitações, pelo que importa conhecer todas as suas propriedades e efeitos no organismo. Este néctar é obtido de um cacto (Agave tequiliana) e tem uma cor e sabor neutros.

 

Vantagens

Cada 100 gramas de agave fornecem 374 quilocalorias, um valor que não é diferente do açúcar tradicional (sacarose). No entanto, o agave tem um poder adoçante muito superior ao açúcar, pelo que pode ser utilizado em menores quantidades para adoçar na mesma medida. Desde lodo, se fizer uma receita (bolo ou biscoitos) com agave, deve utilizar metade da dose recomendada de açúcar, reduzindo assim as calorias sem alterar o sabor final. Esta característica do agave torna-o potencialmente útil em regimes de emagrecimento.

O agave é composto aproximadamente por 75% de frutose e 25% de glicose. A frutose, apesar de ser uma açúcar simples, tem uma metabolização mais lenta, pelo que o agave se torna um açúcar de menor índice glicémico, isto é, de menor capacidade de elevação da glicémia (açúcar no sangue); esta característica é mais vantajosa quando comparado ao açúcar simples, ajudando a controlar o apetite e a prevenir a diabetes.

Outro benefício do agave é que este alimento poder funcionar como um prébiotico, devido à presença de inulina; a inulina é um polissacarídeo que funciona como fibra solúvel e serve de alimento às bactérias presentes no nosso intestino, favorecendo o crescimento das populações benéficas.

O agave é também fonte de saponinas, compostos associados à prevenção dos processos inflamatórios no nosso organismo e estimulação da imunidade.

 

Contras

Apesar de ser natural e poder ter vantagens em relação ao uso do açúcar tradicional (sacarose), o agave deve ser usado com parcimónia. Ainda que tenha menor índice glicémico e maior poder adoçante, o seu uso excessivo é prejudicial à saúde podendo estimular, tal como a sacarose, a libertação excessiva de insulina que, por sua vez, está associada a doenças inflamatórias, fígado gordo, diabetes e obesidade.

Além disso, a frutose pode, tal como a sacarose, ser prejudicial à saúde dentária, favorecendo o aparecimento de cáries.

 

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