O espinafre, hortaliça muito antiga pertencente à mesma família da beterraba e da acelga, chegou à Europa pela mão dos Árabes. Existem três tipos de espinafres, um de folhas lisas, outro de folhas crespas, e, por fim, um de folhas semi-crespas.

Todos eles têm uma elevada densidade nutricional, pois apesar do baixo valor calórico apresentam elevada riqueza em nutrientes e vitaminas. Entre alguns podemos destacar a sua composição em cálcio, enxofre, fósforo, magnésio, ferro, potássio e vitaminas A, B2, B6, C, E, K.

O consumo regular de espinafres promove a saúde óssea, devido ao seu rico teor em cálcio, vitamina K, e magnésio. A vitamina K previne a acção dos osteoclastos, que são as células responsáveis pelas fracturas ósseas, e contribui ainda, para a fixação do cálcio nos ossos. O magnésio, para além, de ser benéfico para a fortificação dos ossos, é também responsável pela diminuição dos níveis de pressão arterial e, consequentemente, na diminuição do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A sua constituição rica em ferro, faz com que os espinafres sejam recomendados a pessoas que sofrem de anemia. Este mineral é vital para levar o oxigénio a todas as células do corpo e restaurar os níveis de energia.

O espinafre é especialmente rico em compostos antioxidantes com propriedades anti-cancerígenas, como os flavonóides. As vitaminas A e C presentes nos espinafres funcionam também como poderosos antioxidantes, reduzindo a acção dos radicais livres, evitando a concentração do colesterol nos vasos sanguíneos e prevenindo a aterosclerose.

A ingestão de espinafres está também associada à saúde ocular. É verdade, o espinafre é uma das fontes maiores de luteína e zeaxantina, dois protectores dos nossos olhos. Graças a estes compostos, os espinafres podem ajudar a prevenir uma doença chamada Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI), que está associada à perda e distorção da visão devido ao envelhecimento.