À medida que envelhecemos, todo o nosso corpo envelhece connosco, e o cérebro não é excepção.  Mas também é verdade que podemos travar este envelhecimento, preservando a memória e a concentração através do consumo de alimentos e bebidas “inteligentes”.

Café. O consumo de café não vai aumentar o seu QI (quociente de inteligência), mas é uma comprovada ajuda no estado de alerta, energia e concentração. Neste caso, falar de café é, na verdade, falar da cafeína, substância que existe também naturalmente na folha do chá e no cacau. No entanto, o “despertar” asscociado à cafeína é de curta duração e não devem ser excedidos os 300mg por dia (equivalente a 3-4 cafés).

Açúcar. Leu bem, pois o açúcar e o combustível de eleição dos nossos neurónios. Claro que aqui falamos de glicose, o açúcar que circula no nosso sangue e que alimenta as células, e não falamos do açúcar de mesa, esse associado a problemas de saúde como a obesidade, diabetes, cancro... As melhores fontes de glicose são os hidratos de carbono de absorção lenta (cereais integrais, por exemplo) e a fruta fresca (frutose), e o seu consumo moderado está associado à maximização da concentração e da aprendizagem.

Pequeno-almoço. Aprender, estar focado e conseguir elevada concentração não é possível com a barriga vazia, daí a importância de tomar sempre o pequeno-almoço. Entre as melhores combinações para começar o dia, destacam-se os lácteos, os cereais integrais e a fruta.

Peixe-gordo. Devido aos ómega-3, o salmão, a cavala, a sardinha, o arenque e o atum são exemplos de peixes-gordos que alimentam o cérebro. Além de melhorarem a memória, o elevado consumo destes óleos está associado à redução do risco de depressão, ansiedade e demência.

Nozes. As nozes e os frutos oleginosos em geral são também um alimento fabuloso para o seu cérebro, pois além dos ómega-3, fornecem antioxidantes como o selénio e vitamina E, associados à manutenção das funções cognitivas.

Chocolate negro. O chocolate negro é um elixir da memória e oncentração. Fonte de flavonóides, ajuda a manter sãos os seus neurónios, protegendo-os dos danos oxidativos. Além disso, contém cafeína, associada à concentração.

Mirtilhos. Estudos em animais associam o consumo de mirtilhos a uma elevada protecção cerebral, devidos aos antioxidantes, nomeadamente na prevenção de danos associados à demência e doença de Alzheimer.